sexta-feira, 19 de outubro de 2012

APRENDENDO E ENSINANDO COM AS TIC’S

UNIDADE 2 - INTERNET, HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA

Atividade 2.3 e 2.4: Conceituando hipertexto individualmente
O que é hipertexto?
 Segundo estudos de XAVIER, 2012, e de outros autores o termo hipertexto foi usado na década de 60 pelo americano Ted Nelson para revelar ou definir a relação inter-articulada entre textos dentro da internet que antes só funcionava como e-mail. A partir de 1991 é criado o www por  Tim Berners-Lee. Ele construiu o sistema protótipo que se tornou um modelo do que hoje é a World Wide Web.
Segundo alguns autores, Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal.
Assim, o Hipertexto pode ser utilizado pelos professores na escola, pois esta ferramenta auxilia os alunos no acesso de outras informações, apropriando conteúdos, conhecimentos de forma diversificada e agradável, apenas ainda na ação de clicar num link, podendo ir para diversas páginas com explicações de termos/palavras dentre outros.
Podemos concluir que o Hipertexto tem sido uma ferramenta muito utilizada na era digital onde impulsiona os alunos à pesquisa, à produção textual, favorecendo o processo ensino aprendizagem num ambiente de descobertas, novidades, conhecimentos, interação dentre outros aspectos primordiais na construção dos saberes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

MAPA CONCEITUAL

APRENDENDO E ENSINANDO COM AS TIC’S


UNIDADE 2 - INTERNET, HIPERTEXTO E HIPERMÍDIA
Atividade 2.6: Atividade com auxilio de alguns recursos estudados
PLANO DE AULA Nº 01
Escola: EMEF “Professora Maria Olíria Sarcinelli Campagnaro”
Endereço: Rua Negri Orestes – Nº398-  João Neiva - Esp. Santo.
Disciplina: Educação Física
Série / Ano: 5ª série/6º Ano Ensino Fundamental
Turno: Matutino
 Data: 16/10/2012 – Terça -Feira
Horário: 9h:50min às 10h:40min  

Conteúdo a ser desenvolvido: Jogos Educativos ON LINE: Dominó, Dama, Trilha, Sudoku, Tangran, Xadrez.

Objetivo Conceitual:
► Conhecer e estimular as crianças criando condições favoráveis para os alunos aproximar - sem mais do conhecimento sistematizado, através de explicação, demonstração e utilização de brincadeiras, por meio da internet em sites com contexto educativos.

 Objetivo Procedimental:
► Vivenciar diferentes tipos de jogos educativos nas aulas de educação física com utilização dos espaços educativos na escola como o laboratório de informática (LIED).

Objetivo Atitudinal:
► Participar e desenvolver a criatividade, promover e exercitar o desenvolvimento físico e pessoal proporcionando maior conhecimento midiático com inserção dos jogos educativos.

Procedimentos Metodológicos:
A professora fará um conversa com os alunos esclarecendo o que irão desenvolver naquela aula. Em seguida ela conduzirá os alunos ao laboratório de informática (LIED) onde os alunos desenvolverão algumas atividades educativas com auxilio das mediadoras do laboratório, onde anteriormente são salvos numa pasta os sites na qual os alunos desenvolverão as atividades, como consta nas referencias abaixo.
Em seguida ela conduzirá os alunos de volta à sala de aula.

Materiais Utilizados para o Desenvolvimento da Aula:
Laboratório de informática (LIED), softwares.

Avaliação:
Como critérios serão considerados: o desempenho do aluno na prática das regras, seu empenho em participar dos exercícios propostos e suas atitudes.

Referências Bibliográficas:


TEXTO: PRÁTICAS QUE INTEGRAM O USO DA INFORMÁTICA E A PROPOSTA DE PROJETOS DE APRENDIZAGEM



A inserção das Tecnologias Digitais nos Projetos desenvolvidos pela escola é de extrema importância, pois esta implicará em uma maior apropriação de conhecimentos bem como maior interesses por parte dos alunos. Portanto precisamos urgentemente incorporar as novas formas de ensinar conciliando o tradicional (giz, quadro, dentre outros) e o inovador (mídias) para desenvolvimento das aulas, projetos, sequencias didáticas, dentre outros.

Dessa maneira é primordial o professor ter o conhecimento das novas tecnologias para que possa inseri-la em seus trabalhos docentes, pois o sua utilização é fundamental importância tanto para o aluno e também para o próprio professor, pois juntos reconstrói novas possibilidades e novos caminhos a serem descobertos consolidando o processo ensino aprendizagem, portanto o trabalho com as novas tecnologias estas são capazes de enriquecer cada vez mais as aprendizagens de todos os envolvidos no processo educativo.

É importante que o professor saiba lidar com as novidades tecnológicas em sala de aula, pois é imprescindível a participação do docente no processo de ensino. Seu trabalho, em sala de aula trará benefícios na sua estrutura/ organização da aula, pois em alguns momentos poderá substituir livro didático, utilizar alguns sites que desperte uma aprendizagem significativa, portanto este poderá ser diferenciado de modo que aluno e professor se unem à tecnologia em busca da melhoria no processo de aprendizagem.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O fascínio pelas tecnologias


Lemos, com freqüência, que as tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões da nossa vida. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o mundo. A máquina a vapor, a eletricidade, o telefone, o carro, o avião, a televisão, o computador, as redes eletrônicas contribuíram para a extraordinária expansão do capitalismo, para o fortalecimento do modelo urbano, para a diminuição das distâncias. Mas, na essência, não são as tecnologias que mudam a sociedade, mas a sua utilização dentro do modo de produção capitalista, que busca o lucro, a expansão, a internacionalização de tudo o que tem valor econômico. Os mecanismos intrínsecos de expansão do capitalismo apressam a difusão das tecnologias, que podem gerar ou veicular todas as formas de lucro. Por isso há interesse em ampliar o alcance da sua difusão, para poder atingir o maior número possível das pessoas economicamente produtivas, isto é, das que podem consumir.
O capitalismo visa essencialmente o lucro. Tanto as tecnologias -o hardware- como os serviços que elas propiciam -os programas de utilização- crescem pela organização empresarial que está por trás e que as torna viáveis numa economia de escala. Isto é, quanto maior a sua expansão no mercado mundial, mais baratas se tornam e, com isso, mais acessíveis.
As tecnologias viabilizam novas formas produtivas. As redes de comunicação permitem o processo de distribuição "just in time", em
tempo real, com baixos estoques. Permitem a produção compartilhada, o groupware, permitem o aparecimento do teletrabalho -poder estar conectado remotamente à sede da empresa e a outros setores, situados em lugares diferentes. Mas tudo isso são formas de expressão da expansão capitalista na busca de novos mercados, de racionalizar custos, de ganhar mais.
A rede Internet foi concebida para uso militar. Com medo do perigo nuclear, os cientistas criaram uma estruturação de acesso não hierarquizada, para poder sobreviver no caso de uma hecatombe. Ao ser implantada a rede nas universidades, esse modelo não verticalse manteve e com isso propiciou-se a criação de inúmeras formas de comunicação não previstas inicialmente. Todos procuram seus semelhantes, seus interesses. Cada um busca a sua "turma".Ninguém impõe o que você deve acessar na rede. Nela você encontra desde o racismo mais agressivo ou a pornografia mais deslavada até discussões sérias sobre temas científicos inovadores. A Internet continua sendo uma rede para uso militar. Também continua sendo utilizada para pesquisa no mundo inteiro.Mas agora existe também para todo tipo de negócios e formas de comunicação.
A tecnologia basicamente é a mesma, mas hoje está mais acessível, com mais opções, mais mercados, mais pessoas. É possível criar usos múltiplos e diferenciados para as tecnologias. Nisso está o seu encantamento, o seu poder de sedução. Os produtores pesquisam o que nos interessa e o criam, adaptam e distribuem para aproximá-lo de nós. A sociedade, aos poucos,parte do uso inicial, previsto, para outras utilizações inovadoras ou inesperadas. Podemos fazer coisas diferentes com as mesmas tecnologias. Com a Internet podemos comunicar -nos -enviar e receber mensagens- podemos buscar informações, podemos fazer propaganda, ganhar dinheiro, divertir-nos ou vagar curiosos, como
voyeurs, pelo mundo virtual. Há um novo re encantamento pelas tecnologias porque participamos de uma interação muito mais intensa entre o real e o virtual.Me comunico realmente -estou conectado efetivamente com milhares de computadores- e ao mesmo tempo, minha comunicação é virtual: eu permaneço aqui, na minha casa ou escritório, navego sem moverme, trago dados que já estão prontos, converso com pessoas que não conheço e que talvez nunca verei ou encontrarei de novo.
Há um novo re-encantamento, porque estamos numa fase de reorganização em todas as dimensões da sociedade, do econômico ao político; do educacional ao familiar. Percebemos que os valores estão mudando, que o referencial teórico com o qual avaliávamos tudo não consegue dar-nos explicações satisfatórias como antes. A economia é muito mais dinâmica. Há uma ruptura visível entre a
riqueza produtiva e a riqueza financeira. Há mudanças na relação entre capital e trabalho. Na política diminui a importância do conceito de nação, e aumenta o de globalização, de mundialização, de inserção em políticas mais amplas. Os partidos políticos tornamse pouco representativos dessa nova realidade. A sociedade procura através de movimentos sociais, ONGs, novas formas de participação e expressão. E ao mesmo tempo que nos sentimos mais cosmopolitas -porque recebemos influências do mundo inteiro em todos os níveis- procuramos encontrar a nossa identidade no regional, no local e no pessoal; procuramos o nosso espaço diferencial dentro da padronização mundial tanto no nível de país como no individual.